"No passado, escrevi um poema que começava assim: "sinto a lamina do teu ciúme no meu peito" - era uma metáfora, claro.E nao suspeitei. Agora, que me espetaste a faca de descascar batatas entre as costelas, único desfecho lógico para o nosso amor; agora, que sinto mesmo a lamina e o sangue morno a alastrar-me na camisa, sei, finalmente e tarde demais, a fraca expressividade das metáforas.Por isso, se ainda gostares um bocado de mim, pede para, na segunda edição, alterarem o verso para: "sinto o teu ciume como uma lamina no meu peito". "
Jose Luis Peixoto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário