sexta-feira, maio 18, 2007
Bolas de sabão
Algumas emoções fazem-me lembrar as bolas de sabão, com as quais brincava em menina, feitas a partir de velhos carrinhos de linhas... Há emoções que se sopram a medo e devagarinho, com medo que nos rebentem na cara, mas sempre com esperança de as ver subir ao longe.
quinta-feira, maio 17, 2007
silvio e aute - mano a mano 2/15 - Te doy una canción
Lá longe, em 1994, pela mão do Pedro Fonseca, descobri estas pérolas da canção latina...e agora á Ritinha, que AINDA não conheço, dedico esta música...da Tia Tonta
Tom Waits - I Want You
Uma vez que a Holly foi raptada...fica aqui o original. Não raramente o duplicado compensa!!
quarta-feira, maio 16, 2007
Confesso que apenas conheci esta música depois de ter visto Notting Hill, e de sonhar encontrar o meu banco de jardim.Por isso e como a versão do filme é cantada por Elvis Costello, assumi, erradamente que seria dele a autoria deste poema.
Há momentos que não recordo serem de dias, meses ou pó das horas um amigo "semi-cota" ensinou-me que o original desta música pertencia a Charles Aznavour.
Como não encontrei a versão em Francês deixo aqui esta, para a Noélia, para que não se esqueça que todos somos o lado do mundo de alguém...só precisamos soltar as velas, caravelas de nós e não ter medo de arriscar.
SHE (Charles Aznavour)
She
May be the face I can't forget
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings May be a hundred tearful things
Within the measure of the day.
She
May be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside a shell
She
who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She may be the love that can and hope to last
May come to me from shadows of the past
That I remember till the day I die
She
May be the reason I survive
The why and where for I'm alive
The one I'll care for through the rough and rainy years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I got to be
The meaning of my life is
She, she, she
She, she, she
terça-feira, maio 15, 2007
Queria levar-te a ver o mar, ter asas, voar, voar, ao pé de ti poder sonhar....vem se quiseres
Estes Punks Rurais cresceram comigo. Com os meus momentos. Os meus desencantos.
Foram festas e bailes e os primeiros suspiros.
Foram os Túmulo 23, os Abaixo Assinado, o Basta.
Foram dores de um parto que se quer fácil.
Pela memória do Paulo Mesquita a quem nunca entendi e não tentei. A um Marco que nunca ouvi e a ao Preto Filipe que se rendeu...
Á Macaca da Bunda Grande, á Maggie, à Rita tão só Margarida, ao Inácio lançado á vinha, A Emilia Margarida ( o teu pai tem...)
Aos Fora D'horas
Ao Rui Mota mais uma vez parabéns pela persistência.
As palavras que guardei.
Foram festas e bailes e os primeiros suspiros.
Foram os Túmulo 23, os Abaixo Assinado, o Basta.
Foram dores de um parto que se quer fácil.
Pela memória do Paulo Mesquita a quem nunca entendi e não tentei. A um Marco que nunca ouvi e a ao Preto Filipe que se rendeu...
Á Macaca da Bunda Grande, á Maggie, à Rita tão só Margarida, ao Inácio lançado á vinha, A Emilia Margarida ( o teu pai tem...)
Aos Fora D'horas
Ao Rui Mota mais uma vez parabéns pela persistência.
As palavras que guardei.
Assinado : MAFIA
"Basta"
Uma história perigosa
na alma tenho uma ferida,
o meu corpo está ausente,
sabe Deus a minha vida.
Já bebi desta amargura,
chorei com medo de alguém,
deitei-me sobre o medo.
Medo de não ter ninguem.
Já não durmo a sonhar,
nem consigo entender
quanto mais o tempo passa
menos te consigo ter.
Basta
A raiva que despejas é demais
Pelas ruas da cidade em que corro
as ondas que atrevessas são sinais
e eu
sou um dos que estão a mais....."
Autoria: Abaixo Assinado
OUÇAM QUE NÃO ESTÁ NADA MAL
"Basta"
Uma história perigosa
na alma tenho uma ferida,
o meu corpo está ausente,
sabe Deus a minha vida.
Já bebi desta amargura,
chorei com medo de alguém,
deitei-me sobre o medo.
Medo de não ter ninguem.
Já não durmo a sonhar,
nem consigo entender
quanto mais o tempo passa
menos te consigo ter.
Basta
A raiva que despejas é demais
Pelas ruas da cidade em que corro
as ondas que atrevessas são sinais
e eu
sou um dos que estão a mais....."
Autoria: Abaixo Assinado
OUÇAM QUE NÃO ESTÁ NADA MAL
Conversa de surdos acerta na mouche
- Não são horas de jogar PSP, devias estar a dormir.
- Estava só a tentar gastar a bateria.
......
- A fada dos dentinhos anda esquecida.
- Talvez se te deitasses cedo e te portasses bem....
(corda esticada durante largos minutos)
(a paciência a falhar)
- estou sem paciência..axas que pelo facto de termos uma visita eu não me zango contigo e não te dou uma palmada
- Posso achar sim!
- Estava só a tentar gastar a bateria.
......
- A fada dos dentinhos anda esquecida.
- Talvez se te deitasses cedo e te portasses bem....
(corda esticada durante largos minutos)
(a paciência a falhar)
- estou sem paciência..axas que pelo facto de termos uma visita eu não me zango contigo e não te dou uma palmada
- Posso achar sim!
erros
Agradeço a todos os que me informam que os meus pensamentos sofrem de um grave problema de erros ortográficos e falhas de pontuação. Contactei o House e ele disse-me que provavelmente seria efeito da minha hiper actividade, pelo que me parece que a cura será envelhecer.
Como vivo escrevo errando.
(podem sempre enviar um dicionário de Língua Portuguesa actualizado)
Como vivo escrevo errando.
(podem sempre enviar um dicionário de Língua Portuguesa actualizado)
O último pensamento da noite....
Não guardei o sorriso. Não guardei as mãos. Não guardei os medos. Abri cada um destes pedaços de mim e lancei-os ao vento que passa.
Sentei-me onde a relva é quente em mim.
Abri o livro, não vi a capa.Não esperei. Inspirei e calei um silêncio fechado. Abri os lábios ao de leve e deixei o passado fugir desta gaiola sem grades. Pensei na ternura quente de estar presa aos olhos de alguém.
Cantei baixinho para que me ouvisse bem. Abracei-me e adormeci embalada á mão, quando o eu escorria em mim. Dentro de mim. Em paz, abri os olhos e vi. Vi a porta. Abri-a de par em par e aceitei o impár que sou.
Posso um dia ser par...sendo única.
Sentei-me onde a relva é quente em mim.
Abri o livro, não vi a capa.Não esperei. Inspirei e calei um silêncio fechado. Abri os lábios ao de leve e deixei o passado fugir desta gaiola sem grades. Pensei na ternura quente de estar presa aos olhos de alguém.
Cantei baixinho para que me ouvisse bem. Abracei-me e adormeci embalada á mão, quando o eu escorria em mim. Dentro de mim. Em paz, abri os olhos e vi. Vi a porta. Abri-a de par em par e aceitei o impár que sou.
Posso um dia ser par...sendo única.
Não guardei o sorriso. Não guardei as mãos. Não guardei os medos. Abri cada um destes pedaços de mim e lancei-os ao vento que passa.
Sentei-me onde a relva é quente em mim.
Abri o livro, não vi a capa.Não esperei. Inspirei e calei um silêncio fechado. Abri os lábios ao de leve e deixei o passado fugir desta gaiola sem grades. Pensei na ternura quente de estar presa aos olhos de alguém.
Cantei baixinho para que me ouvisse bem. Abracei-me e adormeci embalada em mim, quando o eu escorria em mim. Dentro de mim. Em paz, abri os olhos e vi. Vi a porta. Abria de par em par e aceitei o impár que sou.
Posso um dia ser par...sendo única.
Sentei-me onde a relva é quente em mim.
Abri o livro, não vi a capa.Não esperei. Inspirei e calei um silêncio fechado. Abri os lábios ao de leve e deixei o passado fugir desta gaiola sem grades. Pensei na ternura quente de estar presa aos olhos de alguém.
Cantei baixinho para que me ouvisse bem. Abracei-me e adormeci embalada em mim, quando o eu escorria em mim. Dentro de mim. Em paz, abri os olhos e vi. Vi a porta. Abria de par em par e aceitei o impár que sou.
Posso um dia ser par...sendo única.
Direito de Resposta
Pois é...isto é mesmo uma questão de generation gap ( isto em inglês é muito mais selecto). Perdidos no tempo do infantário em que as profissões parentais definiam o nome ou a alcunha que nos acompanhava anos fora (Marco do snack; Eduardo dos Correios, Filho do Presidente),na esperança que não surgisse uma pior, nem se aperceberam do desaparecimento de uma instituição tão importante desta terra! AS CARMINDINHAS!
Ou o Radar, para alguns cotas como eu.
Quem não fugia para fumar um cigarrito no patcholi, ou junto á oficina do mestre Carlitos Palmeiro, só para fugir aos olhares inquisidores e à lingua mordaz de tão nobres senhoras. Quantos beijos quentes e molhados não eram mais interessantes se dados frente a uma qualquer revista só para ter o desplante de ouvir as sábias palavras: ai se a maezinha a visse agora! ( bastante mais radical que fazer corridas na ponte Vasco da Gama, o equivalente a qualquer coisa de hiper perigoso).
A beatice em mondim é modus vivendi.
Hoje ninguem imagina os planos ardilosos e semanalmente tão elaborados para ir ao Fora de Horas ou ao Cotton( Coton para os locais) , fugidas por entre caminhos e pontes romanas só para não se ser vista a entrar num antro, tão perverso, em que música pop e as festas da espuma cospurcavam as mentes limpas das meninas de sociedade.
Pois é ... Mondim já não é o que era! As festas de São Tiago parecem um desfile de velhas glórias onde só se reconhece os velhos carrinhos de choque, hoje sem aqueles engatatões que faziam as delicias das meninas.
Já não há as musiquinhas da D. Lina e do Ginho, orquestras de cavaquinhos de lenço ao peito, o vinho da tasca da Dona Mimi, com as pastilhas piratas, os ardores rockeiros dos Tumulo 23, Abaixo Assinado ou Orago..qualquer coisa.
Treze longos anos me separam dessa terra em que o roçar o cú pelos cafés foi ganhando terreno. As discussão sobre qual a melhor cerveja é o assunto mais badalado e nem tascas manhosas se encontram para curtir...
Se me saísse o euromilhões mandava terraplanar Mondim e transformá-lo num aterro sanitário, em que cada talhão teria o nome do maior dignatário... aquele que mais contribuiu para fazer desta terra o lugar mais parado numa dimensão que não evolui...onde a taxa de violência doméstica e de potencias serial killers é das maiores do país.
Podem pensar que Mondim me é indiferente...não é de todo verdade. Continuo a gostar do pão quente á sexta-feira á noite na Dona Teresinha, de subir a butes á Sra. da Graça curtir a volta a Portugal, comer um presuntinho, dar um Mergulho no Poço, pular a medo do Salta Carneiros.
Não me lembro de mais!!!
EU STOUQUE MONDIM JÁ NÃO É O QUE ERA!!!!
Um abraço aos cotas Tamecanos!!!!!
Para ti Riacho a boca bailarina da água que dança...
Ou o Radar, para alguns cotas como eu.
Quem não fugia para fumar um cigarrito no patcholi, ou junto á oficina do mestre Carlitos Palmeiro, só para fugir aos olhares inquisidores e à lingua mordaz de tão nobres senhoras. Quantos beijos quentes e molhados não eram mais interessantes se dados frente a uma qualquer revista só para ter o desplante de ouvir as sábias palavras: ai se a maezinha a visse agora! ( bastante mais radical que fazer corridas na ponte Vasco da Gama, o equivalente a qualquer coisa de hiper perigoso).
A beatice em mondim é modus vivendi.
Hoje ninguem imagina os planos ardilosos e semanalmente tão elaborados para ir ao Fora de Horas ou ao Cotton( Coton para os locais) , fugidas por entre caminhos e pontes romanas só para não se ser vista a entrar num antro, tão perverso, em que música pop e as festas da espuma cospurcavam as mentes limpas das meninas de sociedade.
Pois é ... Mondim já não é o que era! As festas de São Tiago parecem um desfile de velhas glórias onde só se reconhece os velhos carrinhos de choque, hoje sem aqueles engatatões que faziam as delicias das meninas.
Já não há as musiquinhas da D. Lina e do Ginho, orquestras de cavaquinhos de lenço ao peito, o vinho da tasca da Dona Mimi, com as pastilhas piratas, os ardores rockeiros dos Tumulo 23, Abaixo Assinado ou Orago..qualquer coisa.
Treze longos anos me separam dessa terra em que o roçar o cú pelos cafés foi ganhando terreno. As discussão sobre qual a melhor cerveja é o assunto mais badalado e nem tascas manhosas se encontram para curtir...
Se me saísse o euromilhões mandava terraplanar Mondim e transformá-lo num aterro sanitário, em que cada talhão teria o nome do maior dignatário... aquele que mais contribuiu para fazer desta terra o lugar mais parado numa dimensão que não evolui...onde a taxa de violência doméstica e de potencias serial killers é das maiores do país.
Podem pensar que Mondim me é indiferente...não é de todo verdade. Continuo a gostar do pão quente á sexta-feira á noite na Dona Teresinha, de subir a butes á Sra. da Graça curtir a volta a Portugal, comer um presuntinho, dar um Mergulho no Poço, pular a medo do Salta Carneiros.
Não me lembro de mais!!!
EU STOUQUE MONDIM JÁ NÃO É O QUE ERA!!!!
Um abraço aos cotas Tamecanos!!!!!
Para ti Riacho a boca bailarina da água que dança...
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