quarta-feira, abril 25, 2007

39 razões para este ser um dia muito bom

Para ti Partilhas o meu presente é...o dobro daquilo que desejo para mim: paz, tranquilidade, solidariedade, amizade...um amor profundamente nosso e uma esperança certeira e quente, que nos enche de energia o corpo e nos faz dançar a alma.

Danço a ti...la mujer que mueve el mundo con sus...


365 dias do melhor que houver para conseguir.


Beijo

Afinal ás vezes pela boca vive o peixe


Um castelo para uma princesa...


Para que a Laura possa sempre dormir um sonho de princesas. Para que tantas Lauras não percam os seus castelos...

terça-feira, abril 24, 2007

Bebedeiras mentais 2

Para quem sabe...porque precisamos tantos de nós estes momentos...deixo esta bebedeira mental...

domingo, abril 22, 2007

Hoje confesso...

Confesso....
Confesso que no fundo não passo de uma punk rural que gostaria de ser menina coquette do coro dos Ena Pá 2000.

E QUAL É O PROBLEMA??????

Um amanhã destes...voltarei...

E dormirei aqui. O sono da esperança. O sono dos justos.

Com muito pisco sauer á mistura.

Um rosto demasiado quente


Parte. Parte tudo. Destrói a cama, rasga os lençois, grita no vazio.Esmurra aquilo que foste, o que ambicionas ser. Desarruma cada canto deste mundo. Abre gavetas. Fecha portas. Delira em desempero.
Corre para longe.Esquece. Obriga.
Deixa a chuva correr por dentro de ti. Absorve os medos, os olhares, as dores que te fazem esquecer para constantemente te assaltarem em pesadelos diários. Em que cada segundo é uma eternidade. Uma vida. Um filho.Um velho.
E ela. A solidão, confortável amiga que te acolhe num abraço. Te engana com silêncios de uma falsa paz. Te diz o que pensas querer ouvir, ou melhor te envolve num silêncio que assumes como teu.
Sem intensidade. Sem cor. Sem vozes altas e desafinadas que irritam o que sentes.
Encosta a faca. Corta. Rasga de novo cada milimetro de uma pele que anseias por deixar..
Não voltes atrás. Não faz sentido rever os lugares de dor. Não te fazem construir. Apenas tijolos de uma falsa razão que procuras em vão descortinar.

Corta...mas não te cales.

Palavras que nunca direi...


Entra.
Fecha a porta.
Não digas nada. Não penses.
Abre a janela e deita-te aqui.
Não digas nada.
Deixa as tuas mãos escreverem em mim.
Olha-me para além dos olhos e vê.
Deixa o teu nariz ler o mapa dos meus sentidos.
Rasga-me a pele,
desata o desejo e deixa-te estar.
Envolto em mim, embrulhado no meu suor,
nas pernas bambas,
nas tremuras quentes e doces do meu ser.
Deixa-me estar,
vê-me crescer para ti.
Não digas nada que o amanhã já foi.
Ouve as palavras do vento,
os risos dos pássaros
o desalento dos homens.
Agarra-me ao universo do que sou...
Deixa-me ficar no silêncio do meu nome.
O tacto das dores que se anseiam e dispersam em nós.
A energia do corpo que expele a história,
o episódio,
a série que se sucede.
Sem palavras...
só um desejo mudo de certezas,
parco de razões
sedento de paz.
Acaricia-me a boca
que despeja palavras
contextos em pedaços de nós.
Agarra a voz e deposita dentro de mim,
no fundo de mim
que se funde num nós
sem momentos.
Embala o abraço.
É tarde
Muito tarde...
Quiças tão tarde q pode esperar...
Só mais um minuto que não faz sentido
mas se sente...
Muito.
Dorme em nós.
Sonha sem legendas,
sem genérico de outras almas.
Acordo
Acordo
E volto a acordar..
E a porta...nunca se abriu
Não tem fechadura
e a rua já não existe..
Era uma memória doce e quente...
De um outro sonho.