quarta-feira, abril 11, 2007

Descomplicar o sangue em novelos de esperança


A natureza, o mundo, o acaso, o destino para muitos dão-nos sinais que nem sempre os nossos olhos razos veem. Mas mesmo quando a vida se nos tropeça pelas pernas há sentidos que nos prendem ao sonho e à esperança. Coisas tão fortes e tão inexplicáveis que vão e veem na mesma medida do sono.
Um dia tudo se torna claro, num recado que uma força suprema nos manda.Nem sempre bom. Num sorriso que nos faz acreditar em todos os jogos de destino que brincavamos em criança.
lembro-me de alguem que desejou um amor com um olho de cada cor.Com uma perna maior que a outra, ruivo e cheio de sardas. Pensou que sonhar o impossível lhe faria olhar o possível com outras prioridades. Mas o impossível também acontece.
A paciência é coisa de sábios. Uma prova de maestria. Um forte dom de paz.
Eu não sei pacientar. Esperar.
Vivo em correrias contra a vida, numa tropelia de sentidos, de sentir, numa esperança combustível.Deveria dizer vivia. Hoje, depois de uma lavagem ao estômago de mim, ás alegrias, sonhos e medos que me alimentam, encontrei uma paz em terra fértil.

Vou plantar:

Sementes de tranquilidade

em terras de paz com mistura de sensatez

regar com muita partilha

e ver os frutos crescer, nascer e morrer

numa ordem natural e serena

embelezado num vaso normal,

completamente vulgar.

Porque o simples resulta sempre melhor.

1 comentário:

riacho disse...

É mesmo uma foto alusiva à esperança. Linda que ela é.