Há muito que deixei de acreditar em fábulas, histórias de faz de conta, novelas ou relatos de princesas encantadas e finais de felicidade contínua.
Por questões de maternidade tento que essa falta de encanto não trespasse para os meus filhos. É necessário que eles acreditem nos sonhos, na possibilidade infinita de qualquer enredo que decidam acreditar. É essa possibilidade de acreditar que os ajudará a definir-se como indíviduos e são, também, muitas vezes, as desilusões das descobertas que os farão crescer e condicionar o modo como transmitem o mundo aos outros.
Não é fácil jogar esse duplo papel, entre o sim e o não e na maioria das vezes, escudo-me atrás de um “talvez,...sim, talvez aconteça”. O talvez é, assim, o maior aliado dos pais na resposta a um sem número de perguntas, que em verdade, não queremos ter que responder.
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