Queria escrever-te assim...não sei o que te diria. As palavras não parecem suficientes para dar forma a um sentimento que entre o vazio, a saudade, a raiva, o orgulho ferido, o amor, a tristeza, a alegre memória, a dor, o amor…os sentires que se acotevelam em mim. Hoje a tua ausência é a senhora do dia. Manda, desmanda, põe a mesa e parte a loiça.
Não tenho para te amar mais do que breves lembranças espelhadas acima de tudo em palavras escritas na vertigem de um novo sentimento a amanhecer. Não é o teu corpo que me falta, talvez apenas os teus olhos abertos em sorrisos, que de quando em quando espreitam por entre as portas que me obrigo a fechar. Hoje desisti de te esquecer. Baixei os braços, sentei-me no sofá vermelho, debaixo do candeeiro que era teu, escolhi um vinho, abri uma caixa e deixei a saudade soltar-se por entre as palavras que escrevias nuns dias menos chuvosos que hoje.
É a tua voz que me pesa, ou melhor, o vazio que ela deixou. Fecho os olhos por segundos e quase sinto a minha pele arder dos beijos á mistura com a barba por fazer. O teu gosto colou na minha boca no teu nome que prenuncio baixinho, para que não me ouças.
Leio as tuas cartas que ainda hoje me arrancam gargalhadas, agora á mistura com lágrimas. Peço a um Deus no qual não acredito que te leve de mim de uma vez por todas. Que te arranque a ferros deste sonho quebrado que no fundo de um querer bravio, valente e teimoso te prendeu a mim.
Queria-te para mim num quarto da medida que me tens.
Não tenho para te amar mais do que breves lembranças espelhadas acima de tudo em palavras escritas na vertigem de um novo sentimento a amanhecer. Não é o teu corpo que me falta, talvez apenas os teus olhos abertos em sorrisos, que de quando em quando espreitam por entre as portas que me obrigo a fechar. Hoje desisti de te esquecer. Baixei os braços, sentei-me no sofá vermelho, debaixo do candeeiro que era teu, escolhi um vinho, abri uma caixa e deixei a saudade soltar-se por entre as palavras que escrevias nuns dias menos chuvosos que hoje.
É a tua voz que me pesa, ou melhor, o vazio que ela deixou. Fecho os olhos por segundos e quase sinto a minha pele arder dos beijos á mistura com a barba por fazer. O teu gosto colou na minha boca no teu nome que prenuncio baixinho, para que não me ouças.
Leio as tuas cartas que ainda hoje me arrancam gargalhadas, agora á mistura com lágrimas. Peço a um Deus no qual não acredito que te leve de mim de uma vez por todas. Que te arranque a ferros deste sonho quebrado que no fundo de um querer bravio, valente e teimoso te prendeu a mim.
Queria-te para mim num quarto da medida que me tens.
2 comentários:
estas ainda mais linda que faz 3 anos!! parabens porque el vino te sienta tan bien. As vezes gostava de te preparar um banho com velas e muita espuma...
Tus palabras me llenan de orgullo por haberte conocido chavalita.escribe hasta el infinito...
Meu querido e doce amigo...
Mesmo longe sinto-te sempre junto a mim. Esta noite, o meu pensamento e as tuas ideias deitaram-se sobre uma nuvem a imaginar formas na terra.
Não consigo deixar nunca de me comover com as tuas palavras e lamenteo, apenas que não partilhes com todos nós, com mais regularidade.
Obrigada pelas tuas palavras e, claro que o vinho me assenta bem...o vinho dá-nos, na maioria das vezes, coisas boas...como a nossa amizade sincera.
Espero que um dia quando o João cresça seja um pouco como tu e que a "nossa princesa" Pilar encontre um príncipe como tu: esta é a dimensão dos meus afectos por ti. Tu és o meu super-heroi.
Beijos grandes...
PS: A ideia do banho parece-me bem.Risos
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