Pois é...isto é mesmo uma questão de generation gap ( isto em inglês é muito mais selecto). Perdidos no tempo do infantário em que as profissões parentais definiam o nome ou a alcunha que nos acompanhava anos fora (Marco do snack; Eduardo dos Correios, Filho do Presidente),na esperança que não surgisse uma pior, nem se aperceberam do desaparecimento de uma instituição tão importante desta terra! AS CARMINDINHAS!
Ou o Radar, para alguns cotas como eu.
Quem não fugia para fumar um cigarrito no patcholi, ou junto á oficina do mestre Carlitos Palmeiro, só para fugir aos olhares inquisidores e à lingua mordaz de tão nobres senhoras. Quantos beijos quentes e molhados não eram mais interessantes se dados frente a uma qualquer revista só para ter o desplante de ouvir as sábias palavras: ai se a maezinha a visse agora! ( bastante mais radical que fazer corridas na ponte Vasco da Gama, o equivalente a qualquer coisa de hiper perigoso).
A beatice em mondim é modus vivendi.
Hoje ninguem imagina os planos ardilosos e semanalmente tão elaborados para ir ao Fora de Horas ou ao Cotton( Coton para os locais) , fugidas por entre caminhos e pontes romanas só para não se ser vista a entrar num antro, tão perverso, em que música pop e as festas da espuma cospurcavam as mentes limpas das meninas de sociedade.
Pois é ... Mondim já não é o que era! As festas de São Tiago parecem um desfile de velhas glórias onde só se reconhece os velhos carrinhos de choque, hoje sem aqueles engatatões que faziam as delicias das meninas.
Já não há as musiquinhas da D. Lina e do Ginho, orquestras de cavaquinhos de lenço ao peito, o vinho da tasca da Dona Mimi, com as pastilhas piratas, os ardores rockeiros dos Tumulo 23, Abaixo Assinado ou Orago..qualquer coisa.
Treze longos anos me separam dessa terra em que o roçar o cú pelos cafés foi ganhando terreno. As discussão sobre qual a melhor cerveja é o assunto mais badalado e nem tascas manhosas se encontram para curtir...
Se me saísse o euromilhões mandava terraplanar Mondim e transformá-lo num aterro sanitário, em que cada talhão teria o nome do maior dignatário... aquele que mais contribuiu para fazer desta terra o lugar mais parado numa dimensão que não evolui...onde a taxa de violência doméstica e de potencias serial killers é das maiores do país.
Podem pensar que Mondim me é indiferente...não é de todo verdade. Continuo a gostar do pão quente á sexta-feira á noite na Dona Teresinha, de subir a butes á Sra. da Graça curtir a volta a Portugal, comer um presuntinho, dar um Mergulho no Poço, pular a medo do Salta Carneiros.
Não me lembro de mais!!!
EU STOUQUE MONDIM JÁ NÃO É O QUE ERA!!!!
Um abraço aos cotas Tamecanos!!!!!
Para ti Riacho a boca bailarina da água que dança...
Ou o Radar, para alguns cotas como eu.
Quem não fugia para fumar um cigarrito no patcholi, ou junto á oficina do mestre Carlitos Palmeiro, só para fugir aos olhares inquisidores e à lingua mordaz de tão nobres senhoras. Quantos beijos quentes e molhados não eram mais interessantes se dados frente a uma qualquer revista só para ter o desplante de ouvir as sábias palavras: ai se a maezinha a visse agora! ( bastante mais radical que fazer corridas na ponte Vasco da Gama, o equivalente a qualquer coisa de hiper perigoso).
A beatice em mondim é modus vivendi.
Hoje ninguem imagina os planos ardilosos e semanalmente tão elaborados para ir ao Fora de Horas ou ao Cotton( Coton para os locais) , fugidas por entre caminhos e pontes romanas só para não se ser vista a entrar num antro, tão perverso, em que música pop e as festas da espuma cospurcavam as mentes limpas das meninas de sociedade.
Pois é ... Mondim já não é o que era! As festas de São Tiago parecem um desfile de velhas glórias onde só se reconhece os velhos carrinhos de choque, hoje sem aqueles engatatões que faziam as delicias das meninas.
Já não há as musiquinhas da D. Lina e do Ginho, orquestras de cavaquinhos de lenço ao peito, o vinho da tasca da Dona Mimi, com as pastilhas piratas, os ardores rockeiros dos Tumulo 23, Abaixo Assinado ou Orago..qualquer coisa.
Treze longos anos me separam dessa terra em que o roçar o cú pelos cafés foi ganhando terreno. As discussão sobre qual a melhor cerveja é o assunto mais badalado e nem tascas manhosas se encontram para curtir...
Se me saísse o euromilhões mandava terraplanar Mondim e transformá-lo num aterro sanitário, em que cada talhão teria o nome do maior dignatário... aquele que mais contribuiu para fazer desta terra o lugar mais parado numa dimensão que não evolui...onde a taxa de violência doméstica e de potencias serial killers é das maiores do país.
Podem pensar que Mondim me é indiferente...não é de todo verdade. Continuo a gostar do pão quente á sexta-feira á noite na Dona Teresinha, de subir a butes á Sra. da Graça curtir a volta a Portugal, comer um presuntinho, dar um Mergulho no Poço, pular a medo do Salta Carneiros.
Não me lembro de mais!!!
EU STOUQUE MONDIM JÁ NÃO É O QUE ERA!!!!
Um abraço aos cotas Tamecanos!!!!!
Para ti Riacho a boca bailarina da água que dança...
3 comentários:
E as Fisgas. Já nem elas escapam de tão mais escarpadas e nuas já estarem.
O meu universo tem um pouco mais de ti?
Em que banco de jardim nos sentamos as duas?
Acasos aos trambolhões?!
Aos trambolhões encosta abaixo depois de termos subido a montanha, cada uma a sua vertente.
Num banco com vista exclusiva para a lua?
Também o meu tem.
Enviar um comentário