Não guardei o sorriso. Não guardei as mãos. Não guardei os medos. Abri cada um destes pedaços de mim e lancei-os ao vento que passa.
Sentei-me onde a relva é quente em mim.
Abri o livro, não vi a capa.Não esperei. Inspirei e calei um silêncio fechado. Abri os lábios ao de leve e deixei o passado fugir desta gaiola sem grades. Pensei na ternura quente de estar presa aos olhos de alguém.
Cantei baixinho para que me ouvisse bem. Abracei-me e adormeci embalada á mão, quando o eu escorria em mim. Dentro de mim. Em paz, abri os olhos e vi. Vi a porta. Abri-a de par em par e aceitei o impár que sou.
Posso um dia ser par...sendo única.
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