"Fazer amor não existe, porra , o amor não se faz. O amor desaba sobre nós já feito, não o controlamos - por isso o sistema se cansa tanto a substituí-lo pelo sexo, coisa gráfica, aparentemente moldável. Também não era foder, fornicar, copular - essas palavras violentas com que tentamos rebentar o amor. Como se fosse possível. Como se o amor não fosse exactamente essa fornicação metafísica que não nos diz respeito - sofremos-lhe apenas os estilhaços, que nos roubam vida e vontade."
Inês Pedrosa
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário