"Escrevo um poema no teu corpo
Escrevo-o com palavras mãos
Soletrando as palavras
Desejo lascívia
Carícia e prazer
Não vou pontuar o meu poema
Nada de virgulas
Pontos finais
Mudanças de parágrafo
Não quero pausas
No meu poema corpo
Escrevo-o sem parar
Sem respirar
De cima para baixo
Subvertendo a palavra crescendo
Risco cravo o poema
No teu corpo página
Até ficares preenchida
Coberta repleta
De traços riscos e letras
Até só haver espaço
Para a palavra orgasmo
E não faltar escrever
Senão a palavra
Fim"
Nuno Júdice
quinta-feira, dezembro 06, 2007
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