Crescemos pela vida a aprender a censurar os desistentes, aqueles que não alcançam, os que são os falhados aos olhos de tantos e nunca paramos para pensar que desistir é, não raras vezes a opção, não a única, mas a mais sensata, a mais prática, a melhor em prol de todos. A melhor.
Nos dias que correm, onde os minutos de ontem são feitos de uma velocidade de banda larga menores que os de amanhã, onde campanhas de informação nos mostram que não podemos ficar para trás, em que as doenças fatídicas ao cruzar da esquina são cada vez mais o prato do dia, em que aquilo que se come tem que ser feito rápido, em que os abraços aos amigos são num piscar de olhos, em que os cuidados com uma flor comprada á pressa são o único absorver da primavera...por toda esta tirania de minutos que se têm que viver ao máximo, porque não aceitar que por muita vontade, por muito que se queira o melhor, quando algo não funciona é devolver á proveniência ou guardar e seguir noutro caminho.
Sem comentários:
Enviar um comentário