segunda-feira, setembro 15, 2008

"Ela assim fez. E eu comecei a exagerar. Beijei o sinal. Toquei-lhe. Brinquei com ele. Fui cortês. Para ela se sentir feliz. Disse que o adorava. As coisas deste género não são fáceis de aceitar como se não existissem. Mas espera-se de nós que dominemos a situação, procedamos sem histerismo, enfrentemos tais coisas com elegância. Que não recuemos perante nada que possa haver num corpo. Aquela mancha de vinho. Era trágica para ela. (...) E com cada homem a mesma história: Há algo de errado em mim.“

in O Animal Moribundo de Philip Roth

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