Há um ano atrás comecei uma nova vida. Uma nova fase, de descoberta, de procura de um estar na vida, menos complicado, mais calmo, mas acima de tudo, uma procura de mim. Daquela que ficou perdida na calçada dos 20's. Coincidência ou não, conheci um grupo de pessoas que ainda hoje me espantam. Com o coração na boca, com as mãos na vida, com um sangue limpo, azul, preto, amarelo ás pintinhas.Essas pessoas acolheram-se. Brincaram. Aprenderam, ensinaram...E nos momentos livres deram-se.
Primeiro foi o Alves. O grande Alves. Ninguém fica indiferente áquela lata e desfaçatez que nos mostra como foi feito este país. As estórias únicas, as piadas simples mas mordazes, a capacidade de fazer da vida um instrumento, uma farramenta, o olhar maroto de Tom Sawyer. Quando não estava...todos o lamentavam. Miranda. O meu Miranda. A minha alma gémea, livre, solta ainda com pernas para andar.A educação que já não se encontra. A simplicidade. As coisas simples, são mais belas e funcionam melhor. O "QuasiBimbo". Ele próprio se apelidava assim. As nossas "conversas pedagógicas", no escuro da Quinta. O suspense. O twin Peaks saloio. Não se imagina a saudade desses momentos.
sexta-feira, outubro 01, 2004
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