segunda-feira, janeiro 05, 2004

365 de hipóteses

Chegou um ano novo em folha. Bem, quase novo porque já gastámos 5 hipóteses fantásticas de dias. Não faço ideia se os gastei bem ou mal, também não me preocupa muito, desde que os viva com a intensidade que cada momento exige. 2004, tráz-me um sabor leve de esperança. Transmite-me boas vibrações, não sei bem porque, mas a verdade é que as minhas pequenas deliberações para o novo ano têm trazido alguns resultados bastante interessantes. Comecei por deixar de roer as unhas. Hábito nojento, dirão alguns, mas para mim uma forma de libertação, um motivo de riso e até um ponto de atracção de almas gémeas. Verdade!Tenho que confessar que tenho um fetiche por ver pessoas roer as unhas e a por o dedo na boca. Principalmente quando o fazem de forma distraida, enquanto escutam compenetrados aquilo que dizemos, com uma displicência tremenda de quem nem estava nem ai e só veio ver a bola. Também gosto da sensação de ser apanhada em olhares cruzados que nos entram pela alma adentro e regra geral forçam a sair o melhor que há em nós. Muitas vezes me pergunto, se não é nesses momentos que nos conhecemos realmente, ao ver a nossa patética figura no espelho de alguem que nos olha cheio das dúvidas do universo.
Mas...na verdade o novo candidato a " melhor ano da vida", até começou bem. Alguem me disse á meia-noite, " TU ÉS A TERRA DAS MINHAS RAIZES"! Quase me afogagava de tanta profundidade, de uma frase tão simples, para 5 segundos depois cair do pedestal e descobrir que a originalidade pertencia a outro. Mas mesmo assim soube bem...
Assim e para todos vocês ilustres desconhecidos deste quatidiano virtual e para alguns Corações Periféricos que encontro por aí desejo que 2004 seja uma caixinha de surpresas e que sempre, mas sempre mantenham a disponibilidade mental para se surpreenderem.
Sejam felizes ou pelo menos, façam um esforço.

Taninos ( a beber um copo de Montes Alpha syrah)

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